OBJETIVOS
Implantação e manejo da coleta seletiva, priorizando a inclusão socio produtiva dos catadores formalmente constituídos em cooperativas, com objetivo principal os resíduos eletroeletrônicos.
QUADRO ATUAL DO BRASIL E AS POSSIBILIDADES
A média de reciclagem de eletrônicos no mundo gira em torno de 17%, que é a meta brasileira para 2025, definida no Acordo Setorial (Decreto 10.240/2020). Na Europa, onde a logística reversa já é uma realidade há mais de 30 anos, os índices de reciclagem dos eletrônicos são mais elevados, em torno de 42%.
Estima-se que neste ano, serão geradas quase 60 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no mundo, média de 7,8kg de lixo eletrônico por habitante. Brasil é o país que mais gera resíduos na América Latina e, é o quinto maior produtor mundial de lixo eletrônico e deve descartar mais de 2,5 milhões de toneladas este ano 2023 (fonte: Organização das Nações Unidas – ONU).
OBJETIVOS
Responsável por finalizar o processo e o tratamento total dos resíduos oriundos do e-lixo eletroeletrônicos no Brasil, em sintonia com a PNRS e a Lei 12.305/2010. Trazendo um descarte correto. Minimizando um grande problema mundial, o crescimento da produção de lixo e seu descarte indevido que é crescente no Brasil e no mundo. Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo o The Global EWaste Monitor 2020. Na outra ponta, o número de dispositivos, no mundo, cresce cerca de 4% por ano. Apenas o Brasil descartou, em 2019, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, sendo que menos de 3% foram reciclados, de acordo com o relatório desenvolvido pela Universidade das Nações Unidas.
FALANDO UM POUCO SOBRE A MINERAÇÃO URBANA
A mineração urbana é a transformação de produtos pós-consumo em matéria-prima, com o objetivo de ser reutilizada na produção de novas mercadorias, evitando a necessidade da extração da natureza. As duas podem fornecer metais ferrosos e não-ferros (ferro, ouro, prata, alumínio, cobre, etc.), plástico, vidro e outras matérias-primas para diversas indústrias.
Apesar de pouco explorada no Brasil, a mineração urbana tem um grande potencial econômico e ambiental. Por exemplo, o consumo energético e o uso de recursos hídricos são significativamente menores na reciclagem, em que os aparelhos devem apenas ser desmontados, triturados e separados por tipos de materiais para depois serem encaminhados para indústrias que os transformarão em novos produtos (fonte: Green Eletron).
OBJETIVOS
Apoiada em uma tecnologia já patenteada e em um Memorando de Entendimento (MOU) devidamente formalizado entre as partes, consolidando a implantação de usina de tratamento do ‘RSU + eWaste’, nos propomos a dar tratamento adequado ao lixo, transformando-o em energia limpa. A produção estimada é de 50 toneladas/hora com produção de 60 MWh de energia e redução e 100 toneladas/ano de emissões de CO2. Serão geradas energia elétrica verde, carvão alcatrão e gás. Além disso, toda energia excedente poderá ser oferecida ao sistema público de abastecimento.
A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO ADEQUADO DO LIXO URBANO
Geralmente, depois que o lixo que produzimos em nosso dia a dia é recolhido nas portas de nossas casas, esquecemo-nos desse “incômodo para os olhos e narinas” e achamos que o problema está resolvido. No entanto, é importante parar para pensar e questionar: “para onde foi o lixo?”. Infelizmente, quando o nosso lixo vai embora, saindo de diante de nossos olhos, é que o problema realmente começa. Isso porque nem todas as formas de destinação dos resíduos são adequadas.
Quase metade dos municípios brasileiros (49,9%) pesquisados ainda despeja resíduos em lixões – depósitos irregulares e ilegais. Além disso, 17,8 milhões de brasileiros não têm coleta de lixo nas casas e apenas 3,85% dos resíduos são reciclados. Os dados fazem parte do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), elaborado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), em parceria com a consultoria PwC Brasil.
A pesquisa teve como base dados do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) relativos ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2018. E além disso temos um crescimento na produção aumentando os transtornos. Segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, a geração saiu de 66,7 milhões de toneladas em 2010 para 79,1 milhões em 2019, uma diferença de 12,4 milhões de toneladas. O mesmo estudo diz ainda que cada brasileiro produz, em média, 379,2 kg de lixo por ano, o que corresponde a mais de 1 kg por dia. As informações foram coletadas e publicadas pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
OBJETIVOS
Capacitar os funcionários e catadores de cooperativas que irão trabalhar diretamente na coleta dos resíduos eletroeletrônicos, caso a cidade tenha cooperativa organizada e que eles queiram trabalhar com esses resíduos. Os cursos serão formatados em básicos/avançados, respeitando perfil e conhecimentos dos participantes. Gerando assim uma mão de obra qualificada e uma consciência verde nos participantes.
Será responsável pela Gestão do Projeto de implementação da coleta seletiva dos resíduos eletroeletrônicos e lixo urbano das Prefeituras/Consórcios conveniados, efetuando a inclusão de cooperativas e seus catadores, em conformidade à Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), ao Decreto 10.240/2000 (Acordo Setorial), à Lei 14.026/2000 (Novo Marco Legal do Saneamento Básico) e à nova Lei de Licitações 14.133/2022.